Xiririca - SP - (1874 - 1920)
Francisca Júlia da Silva Munster nasceu na antiga Vila de Xiririca, hoje município Eldorado, no vale do Ribeira, SP, e morreu na cidade de São Paulo. Poetisa do Impassível, valendo-se de uma linguagem e de figuras mitológicas e históricas próprias da linha parnasiana, encantou os seus contemporâneos. Não obstante seus últimos poemas denotam algumas tendências ao simbolismo. Sobre seu túmulo está a estátua da “Musa Impassível”, de Victor Brecheret, em homenagem a um de seus poemas mais famosos. Foi uma das figuras mais impressionantes do parnasianismo, entre nós.
Em 1895, aos 21 anos, publicou seu livro de estréia, “Mármores”, prefaciado por João Ribeiro, que a comparou a Leconte de Lisle. O livro causou impacto de euforia e foi festejado pelo público e pela critica, prenunciando - conforme registra a Enciclopédia Delta Larousse – o sucesso da autora, “que seria mais tarde considerada a maior poetisa do parnasianismo no Brasil”.
Prossegue a Delta nas seguintes expressões: “Professando a arte pela arte procurou realizar os ideais estéticos parnasianos, especialmente o da impassibilidade. Sua temática não foge à preconizada pela escola a que se filiou: elegendo a natureza como fonte inspiradora, cantou-a objetivamente, impondo-se ao descritivismo, mas realizando poemas de superior qualidade formal. A influência de José Maria de Herédia, influência consentida e, segundo Mário de Andrade, por vezes até superada, constituiu fator preponderante em sua poesia”.
Péricles Eugênio da Silva Ramos escreveu: “Para aqueles que tinham do parnasianismo uma concepção plástica e sonora, e reduziam o poema à descrição objetiva de um quadro, de uma cena, de um objeto, a corrente, no Brasil, contou com uma intérprete notável, capaz de escrever uma poesia “máscula”, isto é, que nem parecia feita por mulher, de produzir sonetos de um ritmo amplo, grave, coleante, nos quais muitos viram perfeita adequação à linha de Herédia”.
Enéas de Moura, autor da “Coletânea de Poetas Paulistas”, descreve como aconteceu o despontar desse grande nome da poesia brasileira: “Francisca Júlia teve a sua glória e o seu infortúnio. Conta Max Fleiuss que certa vez chegou à redação da “Semana” um belo soneto intitulado “Musa Impassível”, assinado por Francisca Júlia da Silva. Era tão perfeito que João Ribeiro o considerou uma mistificação. Seu autor só poderia ser Raimundo Correia. Lendo-o o poeta negou com a cabeça. Era uma pena, não era seu, então só poderia ser de Olavo Bilac; somente ele faria esse soneto. Mas o autor de “Via - Láctea” afirmou que não era seu também: que não sendo de Raimundo Correia, só podia ser de Alberto de Oliveira, que estaria usando um pseudônimo. O outro mestre da poesia brasileira, entretanto, afirmou que era a primeira vez que lia tal soneto. E o “mistério” continuou por muito tempo a intrigar o meio literário, até que um dia foi “desvendado” por Valentim Magalhães. Francisca Júlia não era pseudônimo. Era o nome da irmã do poeta Júlio César da Silva. O incrédulo João Ribeiro, mais tarde, prefaciou o seu primeiro livro, “Mármores”, terminando com estas palavras: “O caráter predominante de sua poesia é, talvez, o amor da beleza clássica, tal qual a ideavam os helenos de Péricles”.
Na biografia de Francisca Júlia encontramos pequenas diferenças nos relatos de seus biógrafos, conquanto existam divergências nas descrições de um ou outro episódio, os fatos em si assemelham-se, por conseguinte, não desvirtuam o principal conjunto de fatos que conduziram a vida da poetisa. Transcrevemos abaixo a versão que nos transmitiu o biógrafo Enéas de Moura sobre os últimos dias de Francisca Júlia.
-“Decorridos alguns anos, correu a notícia de que a poetisa havia tentado o suicídio, por questões sentimentais, tendo para este fim se utilizado de um frasco de álcool. Não morreu, mas, restabelecida, entregou-se ao vício da embriaguez, que carregou até perto de sua morte. No entanto, casou-se com o abnegado Manoel Ferreira Munster, que tudo fez para curá-la, não o tendo conseguido. De manhã um anjo e à noite um demônio. Um dia seu marido adoeceu gravemente e o milagre se operou. Francisca Júlia da Silva conseguiu esquecer a ingratidão há tanto tempo sofrida, e curou-se. Toda desvelos, cuidou do marido como a melhor das enfermeiras. Na madrugada de 2 de novembro de 1920, Munster pede água. Francisca Júlia corre a atendê-lo e quando volta ao leito do marido só lhe resta fechar-lhe os olhos. Francisca Júlia, a incomparável representante do parnasianismo brasileiro, termina ali mesmo, ao lado do marido, seus dias de glória e de tortura.
A poetisa foi sepultada no dia de finados de 1920, no Cemitério do Araçá”
Obra poética: Mármores (1895), Livro da Infância (1899), Esfinges (1903), Alma Infantil (com Júlio César da Silva, 1912), Esfinges - 2º ed. (ampliada, 1921),
Poesias (organizadas por Péricles Eugênio da Silva Ramos, 1962).
Em 1895, aos 21 anos, publicou seu livro de estréia, “Mármores”, prefaciado por João Ribeiro, que a comparou a Leconte de Lisle. O livro causou impacto de euforia e foi festejado pelo público e pela critica, prenunciando - conforme registra a Enciclopédia Delta Larousse – o sucesso da autora, “que seria mais tarde considerada a maior poetisa do parnasianismo no Brasil”.
Prossegue a Delta nas seguintes expressões: “Professando a arte pela arte procurou realizar os ideais estéticos parnasianos, especialmente o da impassibilidade. Sua temática não foge à preconizada pela escola a que se filiou: elegendo a natureza como fonte inspiradora, cantou-a objetivamente, impondo-se ao descritivismo, mas realizando poemas de superior qualidade formal. A influência de José Maria de Herédia, influência consentida e, segundo Mário de Andrade, por vezes até superada, constituiu fator preponderante em sua poesia”.
Péricles Eugênio da Silva Ramos escreveu: “Para aqueles que tinham do parnasianismo uma concepção plástica e sonora, e reduziam o poema à descrição objetiva de um quadro, de uma cena, de um objeto, a corrente, no Brasil, contou com uma intérprete notável, capaz de escrever uma poesia “máscula”, isto é, que nem parecia feita por mulher, de produzir sonetos de um ritmo amplo, grave, coleante, nos quais muitos viram perfeita adequação à linha de Herédia”.
Enéas de Moura, autor da “Coletânea de Poetas Paulistas”, descreve como aconteceu o despontar desse grande nome da poesia brasileira: “Francisca Júlia teve a sua glória e o seu infortúnio. Conta Max Fleiuss que certa vez chegou à redação da “Semana” um belo soneto intitulado “Musa Impassível”, assinado por Francisca Júlia da Silva. Era tão perfeito que João Ribeiro o considerou uma mistificação. Seu autor só poderia ser Raimundo Correia. Lendo-o o poeta negou com a cabeça. Era uma pena, não era seu, então só poderia ser de Olavo Bilac; somente ele faria esse soneto. Mas o autor de “Via - Láctea” afirmou que não era seu também: que não sendo de Raimundo Correia, só podia ser de Alberto de Oliveira, que estaria usando um pseudônimo. O outro mestre da poesia brasileira, entretanto, afirmou que era a primeira vez que lia tal soneto. E o “mistério” continuou por muito tempo a intrigar o meio literário, até que um dia foi “desvendado” por Valentim Magalhães. Francisca Júlia não era pseudônimo. Era o nome da irmã do poeta Júlio César da Silva. O incrédulo João Ribeiro, mais tarde, prefaciou o seu primeiro livro, “Mármores”, terminando com estas palavras: “O caráter predominante de sua poesia é, talvez, o amor da beleza clássica, tal qual a ideavam os helenos de Péricles”.
Na biografia de Francisca Júlia encontramos pequenas diferenças nos relatos de seus biógrafos, conquanto existam divergências nas descrições de um ou outro episódio, os fatos em si assemelham-se, por conseguinte, não desvirtuam o principal conjunto de fatos que conduziram a vida da poetisa. Transcrevemos abaixo a versão que nos transmitiu o biógrafo Enéas de Moura sobre os últimos dias de Francisca Júlia.
-“Decorridos alguns anos, correu a notícia de que a poetisa havia tentado o suicídio, por questões sentimentais, tendo para este fim se utilizado de um frasco de álcool. Não morreu, mas, restabelecida, entregou-se ao vício da embriaguez, que carregou até perto de sua morte. No entanto, casou-se com o abnegado Manoel Ferreira Munster, que tudo fez para curá-la, não o tendo conseguido. De manhã um anjo e à noite um demônio. Um dia seu marido adoeceu gravemente e o milagre se operou. Francisca Júlia da Silva conseguiu esquecer a ingratidão há tanto tempo sofrida, e curou-se. Toda desvelos, cuidou do marido como a melhor das enfermeiras. Na madrugada de 2 de novembro de 1920, Munster pede água. Francisca Júlia corre a atendê-lo e quando volta ao leito do marido só lhe resta fechar-lhe os olhos. Francisca Júlia, a incomparável representante do parnasianismo brasileiro, termina ali mesmo, ao lado do marido, seus dias de glória e de tortura.
A poetisa foi sepultada no dia de finados de 1920, no Cemitério do Araçá”
Obra poética: Mármores (1895), Livro da Infância (1899), Esfinges (1903), Alma Infantil (com Júlio César da Silva, 1912), Esfinges - 2º ed. (ampliada, 1921),
Poesias (organizadas por Péricles Eugênio da Silva Ramos, 1962).
MUSA IMPASSÍVEL II
Ó Musa, cujo olhar de pedra, que não chora,
Gela o sorriso ao lábio e as lágrimas estanca!
Dá-me que eu vá contigo, em liberdade franca,
Por esse grande espaço onde o Impassível mora.
Leva-me longe, ó Musa impassível e branca!
Longe, acima do mundo, imensidade em fora,
Onde, chamas lançando ao cortejo da aurora,
O áureo plaustro do sol nas nuvens solavanca.
Transporta-me, de vez, numa ascensão ardente,
À deliciosa paz dos Olímpicos-Lares,
Onde os deuses pagãos vivem eternamente,
E onde, num longo olhar, eu possa ver contigo,
Passarem, através das brumas seculares,
Os Poetas e os Heróis do grande mundo antigo.
Mármores (1895)
VÊNUS
Branca e hercúlea, de pé, num bloco de Carrara,
Que lhe serve de trono, a formosa escultura,
Vênus, túmido o colo, em severa postura,
Com seus olhos de pedra o mundo inteiro encara.
Um sopro, um quê ele vida o gênio lhe insuflara;
E impassível, de pé, mostra em toda a brancura,
Desde as linhas da face ao talhe da cintura,
A majestade real de uma beleza rara.
Vendo-a nessa postura e nesse nobre entono
De Minerva marcial que pelo gládio arranca,
Julgo vê-la descer lentamente do trono,
E, na mesma atitude a que a insolência a obriga,
Postar-se à minha frente, impassível e branca,
Na régia perfeição da formosura antiga.
Mármores (1895)
EGITO
No ar pesado, nenhum rumor, o menor grito;
Nem no chão calvo e seco o mais pequeno adorno;
Um velho ibe somente arranca um raro piorno
Que cresce pelos vãos das lájeas de granito.
A aura branda, que vem do deserto infinito,
Arrepia, ao de leve, a água do Nilo, em torno.
Corre o Nilo, a gemer, sob um calor de forno
Que, em ondas, desce do alto e invade todo o Egito.
Destacando na luz, agora o vulto absorto
De um adelo que passa, em caminho da feira,
Dá mais um tom de mágoa ao vasto quadro morto.
Bate na areia o sol. E, num sonho tranqüilo,
Pompeia, ao largo, a alvura uma barca veleira,
A tremer, a tremer sobre as águas do Nilo.
Mármores (1895)
EM SONDA
Quieta, enrolada a um tronco, ameaçadora e hedionda,
A boa espia ... Em cima estende-se a folhagem
Que um vento manso faz oscilar, de onda em onda,
Com a sua noturna e amorosa bafagem.
Um luar mortiço banha a floresta de Sonda,
Desde a copa da faia à esplêndida pastagem;
O ofidiano, escondido, olhos abertos, sonda ...
Vai passando, tranqüilo, um búfalo selvagem.
Segue o búfalo, só ... mas suspende-lhe o passo O
ofidiano cruel que o ataca de repente,
E que o prende, a silvar, com suas roscas de aço.
Tenta o pobre lutar; os chavelhos enresta;
Mas tomba de cansaço e morre ... Tristemente
No alto se esconde a lua, e cala-se a floresta ...
Mármores (1895)
A UM ARTISTA
Mergulha o teu olhar de fino colarista
No azul: medita um pouco, e escreve; um nada quase:
Um trecho só de prosa, uma estrofe, uma frase
Que patenteie a mão de um requintado artista.
Escreve! Molha a pena, o leve estilo enrista!
Pinta um canto do céu, uma nuvem de gaze
Solta, brilhante ao sol; e que a alma se te vaze
Na cópia dessa luz que nos deslumbra a vista.
Escreve!... Um céu ostenta o matiz da celagem
Onde erra o sol, moroso, entre vapores brancos,
Irisando, ao de leve, o verde da paisagem...
Uma ave banha ao sol o esplêndido plumacho...
Num recanto de bosque, a lamber os barrancos,
Espumeja em cachões uma cachoeira embaixo...
OS ARGONAUTAS
Mar fora, ei-los que vão, cheios de ardor insano;
Os astros e o luar — amigas sentinelas —
Lançam bênçãos de cima às largas caravelas
Que rasgam fortemente a vastidão do oceano.
Ei-los que vão buscar noutras paragens belas
Infindos cabedais de algum tesouro arcano...
E o vento austral que passa, em cóleras, ufano,
Faz palpitar o bojo às retesadas velas.
Novos céus querem ver, miríficas belezas,
Querem também possuir tesouros e riquezas
Como essas naus, que têm galhardetes e mastros...
Ateiam-lhes a febre essas minas supostas...
E, olhos fitos no vácuo, imploram, de mãos postas,
A áurea bênção dos céus e a proteção dos astros...
DANÇA DE CENTAURAS
Patas dianteiras no ar, bocas livres dos freios,
Nuas, em grita, em ludo, entrecruzando as lanças,
Ei-las, garbosas vêm, na evolução das danças
Rudes, pompeando à luz a brancura dos seios.
A noite escuta, fulge o luar, gemem as franças;
Mil centauras a rir, em lutas e torneios,
Galopam livres, vão e vêm, os peitos cheios
De ar, o cabelo solto ao léu das auras mansas.
Empalidece o luar, a noite cai, madruga...
A dança hípica pára e logo atroa o espaço
O galope infernal das centauras em fuga:
É que, longe, ao clarão do luar que empalidece,
Enorme, aceso o olhar, bravo, do heróico braço
Pendente a clava argiva, Hércules aparece...
RAINHA DAS ÁGUAS
(a Alberto de Oliveira)
Mar fora, a rir, da boca o fúlgido tesouro
Mostrando, e sacudindo a farta cabeleira,
Corta a planura ao mar, que se desdobra inteira,
Na esguia concha azul orladurada de ouro.
Rema, à popa, um tritão de escâmeo dorso louro;
Vão à frente os delfins; e, marchando em fileira,
Das ondas a seguir a luminosa esteira,
Vão cantando, a compasso, as piérides em coro.
Crespas, cantando em torno, as vagas, à porfia,
Lambem de popa à proa o casco à concha esguia,
Que prossegue, mar fora, a infinda rota, ufana;
E, no alto, o louro sol, que assoma, entre desmaios,
Saúda esse outro sol de coruscantes raios
Que orna a cabeça real da bela soberana.
MAHABARATA
Abre esse grande poema onde a imaginativa
De Vyasa, num fragor ecoante de cascata,
Tantas façanhas conta, e dessa estrênua e diva
Progênie de Pandu tantas glórias relata!
Ora Kansa, a suprema encarnação do Siva,
Ora os suaves perfis de Krichna e de Virata
Perpassam, como heróis, numa onda reversiva,
Nas estrofes caudais do grande Mahabarata.
Olha este incêndio e pasma; aspecto belo e triste!
Caminha agora a passo este deserto areoso...
Por cima o céu imenso onde palpitam sóis...
Corre tudo, ofegante, e, finalmente, assiste
À ascensão de Iudhishthira ao suarga luminoso
E à apoteose final dos últimos heróis.
SONHO AFRICANO(a João Ribeiro)
Ei-lo em sua choupana. A lâmpada, suspensa
Ao teto, oscila; a um canto, um velho e ervado fimbo;
Entrando, porta dentro, o sol forma-lhe um nimbo
Cor de cinábrio em torno à carapinha densa.
Estira-se no chão... Tanta fadiga e doença!
Espreguiça, boceja... O apagado cachimbo
Na boca, nessa meia escuridão de limbo,
Mole, semicerrando os dúbios olhos, pensa...
Pensa na pátria, além... As florestas gigantes
Se estendem sob o azul, onde, cheios de mágoa,
Vivem negros reptis e enormes elefantes...
Calma em tudo. Dardeja o sol raios tranqüilos...
Desce um rio, a cantar... Coalham-se à tona d'água,
Em compacto apertão, os velhos crocodilos...
PAISAGEM
Dorme sob o silêncio o parque. Com descanso,
Aos haustos, aspirando o finíssimo extrato
Que evapora a verdura e que deleita o olfato,
Pelas alas sem fim das árvores avanço.
Ao fundo do pomar, entre as folhas, abstrato
Em cismas, tristemente, um alvíssimo ganso
Escorrega de manso, escorrega de manso
Pelo claro cristal do límpido regato.
Nenhuma ave sequer sobre a macia alfombra
Pousa. Tudo deserto. Aos poucos escurece
A campina, a rechã sob a noturna sombra.
E enquanto o ganso vai, abstrato em cismas, pelas
Selvas adentro entrando, a noite desce, desce...
E espalham-se no céu camândulas de estrelas...
A FLORISTA
Suspensa ao braço a grávida corbelha,
Segue a passo, tranqüila... O sol faísca...
Os seus carmíneos lábios de mourisca
Se abrem, sorrindo, numa flor vermelha.
Deita à sombra de uma árvore. Uma abelha
Zumbe em torno ao cabaz... Uma ave, arisca,
O pó do chão, pertinho dela, cisca,
Olhando-a, às vezes, trêmula, de esguelha...
Aos ouvidos lhe soa um rumor brando
De folhas... Pouco a pouco, um leve sono
Lhe vai as grandes pálpebras cerrando...
Cai-lhe de um pé o rústico tamanco...
E assim descalça, mostra, em abandono,
O vultinho de um pé macio e branco.
...
Texto organizado por artculturalbrasil
Consultas
O Mundo Maravilhoso do Soneto - Vasco de Castro Lima
Coletânea de Poetas Paulistas - Enéas de Moura
Olá, meu nome é Agamenon Troyan. Sou escritor, poeta (autor do livro O ANJO E A TEMPESTADE), pela Editora Insanno.
ResponderExcluirFui editor da REVISTA DO CINEMA MACHADENSE, e, atualmente, do FANZINE EPISÓDIO CULTURAL.
Em breve irei lançar outro jornal cultural que dará mais ênfase á música e a Literatura.
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