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O MODERNISMO BRASILEIRO
O modernismo brasileiro foi um amplo movimento cultural que repercutiu fortemente sobre a cena artística e a sociedade brasileira na primeira metade do século XX, sobretudo no campo da literatura e das artes plásticas. Comparado a outros movimentos modernistas, o brasileiro foi desencadeado tardiamente, na década de 1920. Este foi resultado, em grande parte, da assimilação de tendências culturais e artísticas lançadas pelas vanguardas européias no período que antecedeu a Primeira Guerra Mundial, tendo como exemplo do Cubismo e do Futurismo, refletindo, então, na procura da abolição de todas as regras anteriores e a procura da novidade e da velocidade. Contudo, pode-se dizer que a assimilação dessas idéias européias deu-se de forma seletiva, rearranjando elementos artísticos de modo a ajustá-los às singularidades culturais brasileiras.
Considera-se a Semana de Arte Moderna, realizada em São Paulo, em 1922, como ponto de partida do modernismo no Brasil. Porém, nem todos os participantes desse evento eram modernistas: Graça Aranha, um pré-modernista, por exemplo, foi um dos oradores. Não sendo dominante desde o início, o modernismo, com o tempo, suplantou os anteriores. Foi marcado, sobretudo, pela liberdade de estilo e aproximação com a linguagem falada, sendo os da primeira fase mais radicais em relação a esse marco.
Na aplicação didática, divide-se o Modernismo em três fases: a primeira fase, mais radical e fortemente oposta a tudo que foi anterior, cheia de irreverência e escândalo; uma segunda mais amena, que formou grandes romancistas e poetas; e uma terceira, também chamada Pós-Modernismo por vários autores, que se opunha de certo modo a primeira e era por isso ridicularizada com o apelido de neoparnasianismo.
Primeira geração (1922-1930)
Cartaz anunciando o último dia da Semana de Arte Moderna
A Primeira Fase do Modernismo foi caracterizada pela tentativa de definir e marcar posições, sendo ela rica em manifestos e revistas de circulação efêmera. Havia a busca pelo moderno, original e polêmico, com o nacionalismo em suas múltiplas facetas. A volta das origens, através da valorização do indígena e a língua falada pelo povo, também foram abordados. Contudo, o nacionalismo foi empregado de duas formas distintas: a crítica, alinhado na esquerda política através da denúncia da realidade, e a ufanista, exagerado e de extrema direita. Devido à necessidade de definições e de rompimento com todas as estruturas do passado foi a fase mais radical, assumindo um caráter anárquico e destruidor.
Um mês depois da Semana de Arte Moderna, o Brasil vivia dois momentos de grande importância política: as eleições presidenciais e o congresso de fundação do Partido Comunista em Niterói. Em 1926, surge o Partido Democrático, sendo Mário de Andrade um de seus fundadores.
Autores:
Consoada( Manuel Bandeira )
Quando a Indesejada das gentes chegar
(Não sei se dura ou caroável),
Talvez eu tenha medo.
Talvez sorria, ou diga:
- Alô, iniludível!
O meu dia foi bom, pode a noite descer.
(A noite com os seus sortilégios.)
Encontrará lavrado o campo, a casa limpa,
A mesa posta,
Com cada coisa em seu lugar.
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Antônio de Alcântara Machado
Cassiano Ricardo
Guilherme de Almeida
Juó Bananére
Manuel Bandeira
Mário de Andrade
Menotti del Picchia
Oswald de Andrade
Plínio Salgado
Raul Bopp
Ronald de Carvalho
Cassiano Ricardo
Guilherme de Almeida
Juó Bananére
Manuel Bandeira
Mário de Andrade
Menotti del Picchia
Oswald de Andrade
Plínio Salgado
Raul Bopp
Ronald de Carvalho
Recebe este nome do termo usado para designar a buzina externa dos automóveis. Primeiro periódico modernista, é conseqüência das agitações em torno da Semana de Arte Moderna. Inovadora em todos os sentidos: gráfico, existência de publicidade, oposição entre o velho e o novo. O principal propósito da revista foi servir de divulgação para o movimento modernista, e nela colaboraram nomes como Mário de Andrade, Manuel Bandeira, Oswald de Andrade, Menotti del Picchia, Di Cavalcanti, Anita Malfatti, Sérgio Buarque de Holanda, Tarsila do Amaral e Graça Aranha, entre outros artistas e escritores. Também destacam-se na revista a busca pelo atual; o culto ao progresso; a concepção de que a arte não deve ser uma cópia da realidade; aproveitamento das lições de uma nova arte em evidência, o cinema.
Manifesto da Poesia Pau-Brasil (1924-1925)
Escrito por Oswald e publicado inicialmente no Correio da Manhã. Em 1925, é republicado como abertura do livro de poesias Pau-Brasil, de Oswald. Apresenta uma proposta de literatura vinculada à realidade brasileira, a partir de uma redescoberta do Brasil.
Origem
Foi publicado pelo Correio da Manhã, em 18 de março de 1924, é do mesmo ano do Manifesto Surrealista, do escritor André Breton. O livro reforça a tese de que o Brasil estava acompanhando plenamente o movimento das vanguardas mundiais (leiam-se européias, já que lá era, e ainda é para alguns, o centro da cultura ocidental moderna). O texto era, naquele momento, uma forma de expressão pós-portuguesa plena e autonomamente afirmada. Oswald defende uma poesia que seja ingênua, mas ingênua no sentido de não contaminada por formas preestabelecidas de pensar e fazer arte.
O manifesto foi desenvolvido pelo autor em tom de paródia e de festa, algo como uma prosa poética pautada por aforismos. Oswald expressa nele o desejo de que o Brasil passe a ser cultura de exportação, como foi a árvore pau-brasil. Defende também que a sua poesia seja um produto cultural que não deva nada à cultura européia e que possa, inclusive, vir a influenciá-la. E merece ser publicado!
MANIFESTO PAU-BRASIL
A poesia existe nos fatos. Os casebres de açafrão e de ocre nos verdes da Favela, sob o azul cabralino, são fatos estéticos.
O Carnaval no Rio é o acontecimento religioso da raça. Pau-Brasil. Wagner submerge ante os cordões de Botafogo. Bárbaro e nosso. A formação étnica rica. Riqueza vegetal. O minério. A cozinha. O vatapá, o ouro e a dança.
Toda a história bandeirante e a história comercial do Brasil. O lado doutor, o lado citações, o lado autores conhecidos. Comovente. Rui Barbosa: uma cartola na Senegâmbia. Tudo revertendo em riqueza. A riqueza dos bailes e das frases feitas. Negras de Jockey. Odaliscas no Catumbi. Falar difícil.
O lado doutor. Fatalidade do primeiro branco aportado e dominando politicamente as selvas selvagens. O bacharel. Não podemos deixar de ser doutos. Doutores. País de dores anônimas, de doutores anônimos. O Império foi assim. Eruditamos tudo. Esquecemos o gavião de penacho.
A nunca exportação de poesia. A poesia anda oculta nos cipós maliciosos da sabedoria. Nas lianas da saudade universitária.
Mas houve um estouro nos aprendimentos. Os homens que sabiam tudo se deformaram como borrachas sopradas. Rebentaram.
A volta à especialização. Filósofos fazendo filosofia, críticos, crítica, donas de casa tratando de cozinha.
A Poesia para os poetas. Alegria dos que não sabem e descobrem.
Tinha havido a inversão de tudo, a invasão de tudo : o teatro de tese e a luta no palco entre morais e imorais. A tese deve ser decidida em guerra de sociólogos, de homens de lei, gordos e dourados como Corpus Juris.
Ágil o teatro, filho do saltimbanco. Agil e ilógico. Ágil o romance, nascido da invenção. Ágil a poesia.
A poesia Pau-Brasil. Ágil e cândida. Como uma criança.
Uma sugestão de Blaise Cendrars: – Tendes as locomotivas cheias, ides partir. Um negro gira a manivela do desvio rotativo em que estais. O menor descuido vos fará partir na direção oposta ao vosso destino.
Contra o gabinetismo, a prática culta da vida. Engenheiros em vez de jurisconsultos, perdidos como chineses na genealogia das idéias.
A língua sem arcaísmos, sem erudição. Natural e neológica. A contribuição milionária de todos os erros. Como falamos. Como somos.
Não há luta na terra de vocações acadêmicas. Há só fardas. Os futuristas e os outros.
Uma única luta – a luta pelo caminho. Dividamos: Poesia de importação. E a Poesia Pau-Brasil, de exportação.
Houve um fenômeno de democratização estética nas cinco partes sábias do mundo. Instituíra-se o naturalismo. Copiar. Quadros de carneiros que não fosse lã mesmo, não prestava. A interpretação no dicionário oral das Escolas de Belas Artes queria dizer reproduzir igualzinho... Veio a pirogravura. As meninas de todos os lares ficaram artistas. Apareceu a máquina fotográfica. E com todas as prerrogativas do cabelo grande, da caspa e da misteriosa genialidade de olho virado – o artista fotógrafo.
Na música, o piano invadiu as saletas nuas, de folhinha na parede. Todas as meninas ficaram pianistas. Surgiu o piano de manivela, o piano de patas. A pleyela. E a ironia eslava compôs para a pleyela. Stravinski.
A estatuária andou atrás. As procissões saíram novinhas das fábricas.
Só não se inventou uma máquina de fazer versos – já havia o poeta parnasiano.
Ora, a revolução indicou apenas que a arte voltava para as elites. E as elites começaram desmanchando. Duas fases: 10) a deformação através do impressionismo, a fragmentação, o caos voluntário. De Cézanne e Malarmé, Rodin e Debussy até agora. 20) o lirismo, a apresentação no templo, os materiais, a inocência construtiva.
O Brasil profiteur. O Brasil doutor. E a coincidência da primeira construção brasileira no movimento de reconstrução geral. Poesia Pau-Brasil.
Como a época é miraculosa, as leis nasceram do próprio rotamento dinâmico dos fatores destrutivos.
A síntese
O equilíbrio
O acabamento de carrosserie
A invenção
A surpresa
Uma nova perspectiva
Uma nova escala.
Qualquer esforço natural nesse sentido será bom. Poesia Pau-Brasil.
O trabalho contra o detalhe naturalista – pela síntese; contra a morbidez romântica – pelo equilíbrio geômetra e pelo acabamento técnico; contra a cópia, pela invenção e pela surpresa.
Uma nova perspectiva.
A outra, a de Paolo Ucello criou o naturalismo de apogeu Era uma ilusão ética. Os objetos distantes não diminuíam. Era uma lei de aparência. Ora, o momento é de reação à aparência. Reação à cópia. Substituir a perspectiva visual e naturalista por uma perspectiva de outra ordem: sentimental, intelectual, irônica, ingênua.
Uma nova escala:
A outra, a de um mundo proporcionado e catalogado com letras nos livros, crianças nos colos. O redame produzindo letras maiores que torres. E as novas formas da indústria, da viação, da aviação. Postes. Gasômetros Rails. Laboratórios e oficinas técnicas. Vozes e tics de fios e ondas e fulgurações. Estrelas familiarizadas com negativos fotográficos. O correspondente da surpresa física em arte.
A reação contra o assunto invasor, diverso da finalidade. A peça de tese era um arranjo monstruoso. O romance de idéias, uma mistura. O quadro histórico, uma aberração. A escultura eloquente, um pavor sem sentido.
Nossa época anuncia a volta ao sentido puro. Um quadro são linhas e cores. A estatuária são volumes sob a luz.
A Poesia Pau-Brasil é uma sala de jantar domingueira, com passarinhos cantando na mata resumida das gaiolas, um sujeito magro compondo uma valsa para flauta e a Maricota lendo o jornal. No jornal anda todo o presente.
Nenhuma fórmula para a contemporânea expressão do mundo. Ver com olhos livres.
Temos a base dupla e presente – a floresta e a escola. A raça crédula e dualista e a geometria, a algebra e a química logo depois da mamadeira e do chá de erva-doce. Um misto de "dorme nenê que o bicho vem pegá" e de equações.
Uma visão que bata nos cilindros dos moinhos, nas turbinas elétricas; nas usinas produtoras, nas questões cambiais, sem perder de vista o Museu Nacional. Pau-Brasil.
Obuses de elevadores, cubos de arranha-céus e a sábia preguiça solar. A reza. O Carnaval. A energia íntima. O sabiá. A hospitalidade um pouco sensual, amorosa. A saudade dos pajés e os campos de aviação militar. Pau-Brasil.
O trabalho da geração futurista foi ciclópico. Acertar o relógio império da literatura nacional.
Realizada essa etapa, o problema é outro. Ser regional e puro em sua época.
O estado de inocência substituindo o estado de graça que pode ser uma atitude do espírito.
O contrapeso da originalidade nativa para inutilizar a adesão acadêmica.
A reação contra todas as indigestões de sabedoria. O melhor de nossa tradição lírica. O melhor de nossa demonstração moderna.
Apenas brasileiros de nossa época. O necessário de química, de mecânica, de economia e de balística. Tudo digerido. Sem meeting cultural. Práticos. Experimentais. Poetas. Sem reminiscências livrescas. Sem comparações de apoio. Sem pesquisa etimológica. Sem ontologia.
Bárbaros, crédulos, pitorescos e meigos. Leitores de jornais. Pau-Brasil. A floresta e a escola. O Museu Nacional. A cozinha, o minério e a dança. A vegetação. Pau-Brasil.
Oswald de Andrade
(Correio da Manhã, 18 de março de 1924)
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O autor busca um fazer poético original e espontâneo, dizendo ele que as formas de arte estão (estavam na época e ainda estão) dominadas pelo espírito da imitação e afirmando que a poesia tem de ser revolucionária. Pode-se considerar este manifesto um futurismo tropicalista. Esse ideal fica visível em frases como “Instituíra-se o naturalismo. Copiar. (...) A estatuária andou atrás. As procissões saíram novinhas das fábricas. Só não se inventou uma máquina de fazer versos – já havia o poeta parnasiano.” Com relação à forma do manifesto, pode-se dividi-lo em três momentos (ou movimentos, se considerarmos o poema como algo vivo): o primeiro vai até o quarto verso; o segundo do quinto ao décimo verso e o terceiro finaliza o poema.
Na primeira parte, o autor descreve o espaço presente, como as plantações de café e o sol escaldante dos trópicos. Mantendo o tom de festa, a paisagem é descrita de forma a passar a noção de movimento, como se esta estivesse de fato viva: o orvalho reluz o café-ouro, torrefações são armadas ao sol, passarinhos assoviam de calor.
O segundo momento brada a chegada de cruzados, que são os novos bandeirantes em busca do ouro plantado. Nesse sentido, evoca-se o tempo antigo em que os reais cruzados existiam. Recorda também os bandeirantes, os portugueses senhores das fazendas de engenho. Como a crítica está intrínseca à personalidade de Oswald de Andrade e, possível dizer, à de todos os modernistas, o autor diz que esses senhores plantavam fazendas como sementes, entretanto criavam filhos nas senhoras e nas escravas. O terceiro e último momento justapõe o passado e o presente. Segundo ele, as raízes coloniais vingam os frutos da burguesia nascente. É um contraste, não de espacialidades, mas de tempos. Pode-se dizer que o poema é organizado em unidades e referências históricas. Recupera o passado, explica o presente e prepara o futuro. Pode simplesmente ser um “eu-lírico” que vê tudo de cima, como uma câmera que abre o ângulo.
Oswald atenta, durante todo o manifesto, para a necessidade dos brasileiros estarem voltados à realidade do país de forma bem mais intensa do que o que realmente é feito, vendo assim o Brasil de "dentro para fora". Ele era completamente contra a visão estereotipada e preconceituosa típica dos colonizadores europeus que dominaram o Brasil por muito tempo. A poesia Pau-Brasil pretendia então, da mesma forma que a primeira riqueza brasileira, a árvore de mesmo nome, se revestir de um caráter primitivista, assumindo criticamente os contrastes históricos e culturais aos quais a população do país foi submetida. É uma tentativa de síntese capaz de unir o "lado doutor" da cultura brasileira com o lado popular. Esse manifesto também apresenta uma proposta de literatura vinculada à realidade brasileira, a partir de uma redescoberta do Brasil.
A poesia existe nos fatos. Os casebres de açafrão e de ocre nos verdes da Favela sob o azul cabralino são fatos estéticos.
A língua sem arcaísmos, sem erudição. Natural e neológica. A contribuição milionária de todos os erros. Como falamos. Como somos.
Para concluir, pode-se dizer que o Manifesto da poesia Pau-Brasil, tão importante, como se sabe, para a poesia modernista, trazia em seu bojo os germes do que seria o antropofagismo, também criado por Oswald. O Pau-Brasil reivindicava uma linguagem natural, avessa ao bacharelismo e pedantismo, conclamava a originalidade nativa. O primitivismo como imaginação, liberdade de espírito, a junção do moderno e do arcaico brasileiro culminando com uma revolução artística nacionalista tendo por base suas raízes primitivas.
Importante veículo responsável pela divulgação dos ideais modernistas em Minas Gerais, apesar da vida breve. Teve apenas três números e contava com Drummond como um de seus redatores, sendo fundada por ele depois de sua mudança para a capital mineira e sua colaboração como cronista em Jornal de Minas. Nela fora publicado Amar, verbo intransitivo (de Mário de Andrade) e Poética (de Manoel Bandeira), além de uma conferência proferida por Freud nos Estados Unidos da América.
A Revista, segundo o autor, era uma obra de refinamento interior, que deveria ser veiculada pelos meios pacíficos do jornal, tribuna e da cátedra, sendo isso o que nos faz democratas.
Verde-Amarelismo ou Escola da Anta (1926-1929)
Grupo formado por Plínio Salgado, Menotti del Picchia, Guilherme de Almeida e Cassiano Ricardo em resposta ao nacionalismo do Pau-Brasil, criticando-se o “nacionalismo afrancesado” de Oswald. Sua proposta era de um nacionalismo primitivista, ufanista, identificado com o fascismo, evoluindo para o Integralismo. Idolatria do tupi e a anta é eleita símbolo nacional. Em maio de 1929, o grupo verde-amarelista publica o manifesto "Nhengaçu Verde-Amarelo — Manifesto do Verde-Amarelismo ou da Escola da Anta".
Manifesto Regionalista de 1926
1925 e 1930 é um período marcado pela difusão do Modernismo pelos estados brasileiros. Nesse sentido, o Centro Regionalista do Nordeste (Recife) busca desenvolver o sentimento de unidade do Nordeste nos novos moldes modernistas. Propõem trabalhar em favor dos interesses da região, além de promover conferências, exposições de arte, congressos etc. Para tanto, editaram uma revista. Vale ressaltar que o regionalismo nordestino conta com Graciliano Ramos, José Lins do Rego, José Américo de Almeida, Rachel de Queiroz, Jorge Amado e João Cabral, na 2ª fase modernista em 1926.
Revista Antropofagia (1928-1929)
É a nova etapa do Pau-Brasil, sendo resposta a Escola da Anta. Seu nome origina-se da tela Abaporu (O que come) de Tarsila do Amaral.
Abaporu (do tupi-guarani aba e poru, "homem que come") é um quadro em óleo sobre tela da pintora brasileira Tarsila do Amaral, pintado em 1928 como presente de aniversário do escritor Oswald de Andrade, seu marido na época. Hoje ela é a tela brasileira mais valorizada no mundo, tendo alcançado o valor de US$ 1,5 milhão, pago pelo colecionador argentino Eduardo Costantini em 1995. Encontra-se exposta no Museu de Arte Latinoamericano de Buenos Aires (MALBA). A composição - um homem, o Sol e um cacto - inspirou Oswald de Andrade a escrever o Manifesto Antropófago.
Abaporu de Tarsila: montagem artculturalbrasil
Revista Verde de Cataguazes (MG - 1927-1928)
Revista Estética (RJ - 1924)
Revista Terra Roxa e outras Terras (SP - 1926, colaborador Mário de Andrade)
Revista Festa (RJ - 1927, Cecília Meireles como colaboradora)
Não deixe de visitar a página Veritas
com comentário de Maria Granzoto da Silva
Segunda geração (1930-1945)
Soneto do Corifeu
(Vinicius de Moraes)
São demais os perigos desta vida
Para quem tem paixão, principalmente
Quando uma lua surge de repente
E se deixa no céu, como esquecida.
E se ao luar que atua desvairado
Vem se unir uma música qualquer
Aí então é preciso ter cuidado
Porque deve andar perto uma mulher.
Deve andar perto uma mulher que é feita
De música, luar e sentimento
E que a vida não quer, de tão perfeita.
Uma mulher que é como a própria Lua:
Tão linda que só espalha sofrimento
Tão cheia de pudor que vive nua.
(Carlos Drummond de Andrade)
demais... Mas não tem problema. Porque o ouvido
masculino (seletivo) escuta somente o que interessa...
Preste atenção
O que a mulher diz:
-Esse lugar está uma bagunça, amor !
Você e eu precisamos limpar isto.
coisas estão jogadas no chão
e você vai ficar sem roupas
pra usar se não lavá-las agora mesmo!
O que o homem escuta:
- Blah, blah, blah, blah, AMOR,
blah, blah, blah, blah, VOCÊ E EU,
blah, blah, blah, blah, NO CHÃO,
blah, blah, blah, blah, SEM ROUPAS,
blah, blah, blah, blah, AGORA MESMO.
Autores
Na poesia
Augusto Frederico Schmidt
Carlos Drummond de Andrade
Cecília Meireles
Jorge de Lima
Murilo Mendes
Vinícius de Moraes
João Cabral de Melo Neto
Na prosa
Cornélio Pena
Cyro dos Anjos
Érico Veríssimo
Graciliano Ramos
Jorge Amado
José Américo de Almeida
José Lins do Rego
Lúcio Cardoso
Marques Rebelo
Octávio de Faria
Patrícia Galvão
Rachel de Queiroz
Terceira geração (1945-1978)
A geração de 45 surge com poetas opositores das conquistas e inovações modernistas de 22. A nova proposta, inicialmente, é defendida pela revista Orfeu em 1947. Negando a liberdade formal, as ironias, as sátiras e outras características modernistas, os poetas de 45 buscaram uma poesia mais “equilibrada e séria”, tendo como modelos os Parnasianos e Simbolistas. No fim dos anos 40, surge um poeta singular, não estando filiado esteticamente a nenhuma tendência: João Cabral de Melo Neto.
PÓS-MODERNISMO 1
RECOMENDAMOS http://www.harmoniadomundo.net/Poesia.htm
Autores
Ariano Suassuna
Clarice Lispector
Elisa Lispector
Domingos Carvalho da Silva
Ferreira Gullar
Guimarães Rosa
João Cabral de Melo Neto
Mauro Mota
Nelson Rodrigues
Recomendamos
VISITE http://joseantoniojacob.blogspot.com/
Bibliografia
O Antropofagismo foi caracterizado pela assimilação (“deglutição”) crítica das vanguardas e culturas europeias, com o fim de recriá-las, tendo em vista o redescobrimento do Brasil em sua autenticidade primitiva. Contou com duas fases, sendo a primeira com dez números (1928 – 1929), sob direção de Antônio Alcântara Machado e gerência de Raul Bopp, e a segunda publicada semanalmente em 16 números no jornal Diário de São Paulo em 1929, tendo como secretário Geraldo Ferraz.
Primeira Fase
Iniciado pelo polêmico manifesto de Oswald, conta com Alcântara Machado, Mário de Andrade (com a publicação de um capítulo de Macunaíma em seu 2º número), Carlos Drummond (3º número, publicou a poesia No meio do caminho); além de desenhos de Tarsila, artigos em favor da língua tupi de Plínio Salgado e poesias de Guilherme de Almeida.
Segunda Fase
Mais definida ideologicamente, foi iniciada pela ruptura dos Andrades. Nesta fase, há a participação de Oswald, Bopp, Geraldo Ferraz, Oswaldo Costa, Tarsila, Patrícia Galvão Pagu. Os alvos das críticas são Mário de Andrade, Alcântara Machado, Graça Aranha, Guilherme de Almeida, Menotti del Picchia e Plínio Salgado.
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Outras revistas
Revista Verde de Cataguazes (MG - 1927-1928)
Revista Estética (RJ - 1924)
Revista Terra Roxa e outras Terras (SP - 1926, colaborador Mário de Andrade)
Revista Festa (RJ - 1927, Cecília Meireles como colaboradora)
Não deixe de visitar a página Veritas
com comentário de Maria Granzoto da Silva
Segunda geração (1930-1945)
Estendendo-se de 1930 a 1945, a segunda fase foi rica na produção poética e, também, na prosa. O universo temático amplia-se com a preocupação dos artistas com o destino do Homem e no estar-no-mundo. Ao contrário da sua antecessora, foi construtiva. Não sendo uma sucessão brusca, a poesia da geração de 22 e 30 foram contemporâneas. A maioria dos poetas de 30 absorveram experiências de 22, como a liberdade temática, o gosto da expressão atualizada ou inventiva, o verso livre e o antiacademicismo. Portanto, ela não precisou ser tão combativa quanto a de 22, devido ao achamento de uma linguagem poética modernista já estruturada. Passara, então, a aprimorá-la, prosseguindo a tarefa de purificação de meios e formas direcionando e ampliando a temática da inquietação filosófica e religiosa, com Vinícius de Moraes, Jorge de Lima, Augusto Frederico Schmidt, Murilo Mendes, Carlos Drummond de Andrade.
Soneto do Corifeu
(Vinicius de Moraes)
São demais os perigos desta vida
Para quem tem paixão, principalmente
Quando uma lua surge de repente
E se deixa no céu, como esquecida.
E se ao luar que atua desvairado
Vem se unir uma música qualquer
Aí então é preciso ter cuidado
Porque deve andar perto uma mulher.
Deve andar perto uma mulher que é feita
De música, luar e sentimento
E que a vida não quer, de tão perfeita.
Uma mulher que é como a própria Lua:
Tão linda que só espalha sofrimento
Tão cheia de pudor que vive nua.
A prosa, por sua vez, alargava a sua área de interesse ao incluir preocupações novas de ordem política, social, econômica, humana e espiritual. A piada foi sucedida pela gravidade de espírito, a seriedade da alma, propósitos e meios. Essa geração foi grave, assumindo uma postura séria em relação ao mundo, cujas dores, considerava-se responsável. Também caraterizou o romance, dessa época, é o encontro do autor com seu povo, havendo uma busca do homem brasileiro em diversas regiões, tornando o regionalismo importante. A Bagaceira, de José Américo de Almeida, foi o primeiro romance nordestino.
O humor quase piadístico de Drummond receberia influências de Mário e Oswald de Andrade. Vinícius, Cecília, Jorge de Lima e Murilo Mendes apresentaram certo espiritualismo que vinha do livro de Mário Há uma gota de Sangue em cada Poema (1917).
Ouvido Masculino
(Carlos Drummond de Andrade)
Muitas vezes se ouve dizer que as mulheres falam
demais... Mas não tem problema. Porque o ouvido
masculino (seletivo) escuta somente o que interessa...
Preste atenção
O que a mulher diz:
-Esse lugar está uma bagunça, amor !
Você e eu precisamos limpar isto.
coisas estão jogadas no chão
e você vai ficar sem roupas
pra usar se não lavá-las agora mesmo!
O que o homem escuta:
- Blah, blah, blah, blah, AMOR,
blah, blah, blah, blah, VOCÊ E EU,
blah, blah, blah, blah, NO CHÃO,
blah, blah, blah, blah, SEM ROUPAS,
blah, blah, blah, blah, AGORA MESMO.
Autores
Na poesia
Augusto Frederico Schmidt
Carlos Drummond de Andrade
Cecília Meireles
Jorge de Lima
Murilo Mendes
Vinícius de Moraes
João Cabral de Melo Neto
Na prosa
Cornélio Pena
Cyro dos Anjos
Érico Veríssimo
Graciliano Ramos
Jorge Amado
José Américo de Almeida
José Lins do Rego
Lúcio Cardoso
Marques Rebelo
Octávio de Faria
Patrícia Galvão
Rachel de Queiroz
Terceira geração (1945-1978)
Com a transformação do cenário sócio-político do Brasil, a literatura também transformou-se. O fim da Era Vargas, a ascensão e queda do Populismo, a Ditadura Militar, e o contexto da Guerra Fria, foram, portanto, de grande influência na Terceira Fase. Na prosa, tanto no romance quanto no conto, houve a busca de uma literatura intimista, de sondagem psicológica e introspectiva, tendo como destaque Clarice Lispector. O regionalismo, ao mesmo tempo, ganha uma nova dimensão com a recriação dos costumes e da fala sertaneja com Guimarães Rosa, penetrando fundo na psicologia do jagunço do Brasil central. A pesquisa da linguagem foi um traço caraterísticos dos autores citados, sendo eles chamados de instrumentalistas.
A geração de 45 surge com poetas opositores das conquistas e inovações modernistas de 22. A nova proposta, inicialmente, é defendida pela revista Orfeu em 1947. Negando a liberdade formal, as ironias, as sátiras e outras características modernistas, os poetas de 45 buscaram uma poesia mais “equilibrada e séria”, tendo como modelos os Parnasianos e Simbolistas. No fim dos anos 40, surge um poeta singular, não estando filiado esteticamente a nenhuma tendência: João Cabral de Melo Neto.
Continuação
PÓS-MODERNISMO 1
RECOMENDAMOS http://www.harmoniadomundo.net/Poesia.htm
Autores
Ariano Suassuna
Clarice Lispector
Elisa Lispector
Domingos Carvalho da Silva
Ferreira Gullar
Guimarães Rosa
João Cabral de Melo Neto
Mauro Mota
Nelson Rodrigues
Recomendamos
VISITE http://joseantoniojacob.blogspot.com/
Bibliografia
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___. Ponta de lança. 5.ed. São Paulo: Globo, 2004.
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___. Estouro e libertação. In:___. Brigada ligeira. Rio de Janeiro: Ouro sobre Azul, 2004.
___. Digressão sentimental sobre Oswald de Andrade. In:___. Vários escritos. Rio de Janeiro: Ouro sobre Azul, 2004.
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CHALHOUB, Sidney; PEREIRA, Leonardo Affonso. A história contada: capítulos de história social da literatura no Brasil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1998.
CHALMERS, Vera M. 3 linhas e 4 verdades: o jornalismo de Oswald de Andrade. São Paulo: Duas Cidades, 1976.
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Manifesto_da_Poesia_Pau-Brasil
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Maria Granzoto é grandiosa! O bem que ela está fazendo aos leitores deste blog não há como dizer de sua magnitude... faltam palavras... BRAVOS, MARIA ! Daqui do fim do Rio Grande do Sul me ponho em pé para te aplaudir neste trabalho imbatível! Beijos, abraços líricos, Lígia Antunes Leivas
ResponderExcluirTudo muito maravilhoso por aqui, parabens. Indicarei nas minhas páginas. Aguarde.
ResponderExcluirBeijabrações
www.luizalbertomachado.com.br
Agradeço as tão contundentes e elogiosas palavras da grande crítica literária e escritora Lígia Antunes Leivas, o que torna ainda maior a nossa responsabilidade em relação à Literatura e ao Blog ArtCulturalBrasil. Agradecimentos extensivos a Luiz Alberto Machado pelas apreciações e incentivos! O mundo carece de Literatura! E o trabalho deste blog e seus dirigentes é digno dos mais efusivos aplausos pela dedicação à Cultura! Sinto-me deveras honrada em aqui estar, ajudando a disseminar poetas e suas produções, neste mundo tão alienado do Saber! Maria Granzoto.
ResponderExcluir*Homenaje a Miguel Russowsky*
ResponderExcluirMiguel me enseñó a trovar
y lo hizo con humildad.
Siempre lo he de recordar
como hombre de integridad.
Todos sentimos su ausencia
en estos Juegos Florales.
Extrañamos su presencia
y gran humor a raudales.
Se que Miguel desde el cielo
en esta noche nos mira.
Estar sería su anhelo
donde TROVA se respira.
Libia Beatriz Carciofetti // Argentina
Derechos reservados Nº 452298
libypoesias@arnet.com.ar
The subject is really attractive. Congratulations to the writer of the blog... Thanks for this insightful post. The info I have gained from your blog is truly encouraging!
ResponderExcluirIt's really good to have you here, Ragazze! Thanks for visiting us and be welcome to post your comments and share your ideas!
ResponderExcluirParabéns pela postagem, apaixonante o assunto e bastante esclarecedor!
ResponderExcluirhttp://terramundomeu.blogspot.com/