1923
"...ah, essa escola de morrer cedo"
Quarta ocupante da Cadeira nº 16,da Academia Brasileira de Letras, eleita em 24 de outubro de 1985, na sucessão de Pedro Calmon e recebida em 12 de maio de 1987 pelo acadêmico Eduardo Portella.
Lygia Fagundes Telles nasceu em São Paulo, em 19 de abril de 1923, mas passou a infância no interior do estado, onde o pai, o advogado Durval de Azevedo Fagundes, atuou como promotor público. A mãe, Maria do Rosário de Azevedo (Zazita), era pianista. Algumas das pequenas cidades percorridas nessa infância instável: Sertãozinho, Itatinga, Assis, Apiaí e Descalvado. Voltando a residir com a família em São Paulo, a escritora fez o curso fundamental na Escola Caetano de Campos, e em seguida ingressou na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, da Universidade de São Paulo, onde se formou. Quando era estudante do pré-jurídico, cursou a Escola Superior de Educação Física, da mesma Universidade.
Lygia Fagundes Telles teve um filho do primeiro casamento, o cineasta Goffredo Telles Neto, que lhe deu duas netas, Lúcia Carolina Aidar da Silva Telles e Margarida Goreki da Silva Telles. Divorciada, a autora casou-se com o ensaísta e crítico de cinema Paulo Emilio Salles Gomes, falecido em 1977.
Segundo o crítico literário Antonio Candido de Mello e Souza, no texto “A nova narrativa brasileira”, o romance Ciranda de Pedra (1954) seria o marco de sua maturidade intelectual. Vivendo a realidade de uma escritora do Terceiro Mundo, LTF considera sua obra de natureza engajada, ou seja, comprometida com a difícil condição do ser humano num país de tão frágil educação e saúde. Participante e testemunha deste tempo e desta sociedade, a escritora procura através da palavra escrita apresentar esta sociedade e este tempo envolto na sedução do imaginário e da fantasia.
Em seu romance As Meninas (1973), ela registra uma posição de clara recusa ao regime militar. Em 1976, fez parte de um grupo de intelectuais que foi à Brasília entregar um importante manifesto contra a censura, o Manifesto dos Mil.
Membro da Academia Brasileira de Letras, Lygia Fagundes Telles já foi publicada em diversos países: França, Estados Unidos, Alemanha, Itália, Holanda, Portugal, Suécia, República Checa, Espanha, entre outros –, com obras adaptadas para TV, teatro e cinema.
Prêmios
Prêmio Afonso Arinos, da Academia Brasileira de Letras (1949); Prêmio do Instituto Nacional do Livro (1958); Prêmio Boa Leitura (1964); Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro, por Verão no Aquário (1965); Prêmio do I Concurso Nacional de Contos, do Governo do Paraná (1968); Grande Prêmio Internacional Feminino para Contos Estrageiros, França (1969); Prêmio Guimarães Rosa, (1972); Prêmio Coelho Neto, da Academia Brasileira de Letras, Jabuti e APCA – Associação Paulista dos Críticos de Arte, pelo romance As Meninas (1974); Prêmio do PEN Clube do Brasil, para o livro de contos Seminário dos Ratos (1977); Prêmio Jabuti e APCA, para A Disciplina do Amor (1980); Prêmio II Bienal Nestlé de Literatura Brasileira (1984); Prêmio Pedro Nava, Melhor Livro do Ano, para As Horas Nuas (1989); Prêmio Jabuti, Biblioteca Nacional e APLUB de Literatura, para A Noite Escura e mais Eu (1996); Prêmio Golfinho de Ouro, categoria Literatura, do Conselho Estadual de Cultura do Rio de Janeiro (2000); Grande Prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Arte (2000) e Prêmio Jabuti e APCA, para Invenção e Memória (2001); Prêmio Camões, pelo conjunto da obra, Portugal – Brasil (2005).
Em maio de 2005, no Rio de Janeiro, um júri integrado pelos escritores portugueses Agustina Bessa-Luís e Vasco Graco Moura, pelo angolano José Eduardo Agualusa, pelo cabo-verdiano Germano de Almeida e pelos brasileiros Antonio Carlos Secchin e Ivan Junqueira elegeu Fagundes Telles como a vencedora do Prêmio Camões, o mais importante da literatura em português. Recebeu o prêmio em 13 de outubro de 2005, no Porto (Portugal), no encerramento da VIII Cúpula Luso-Brasileira, que contou com a presença dos presidentes do Brasil e Portugal, Luiz Inácio Lula da Silva e Jorge Sampaio.
Em 5 de agosto de 2005 foi escolhida pelo Grande Júri formado por reitores das principais universidades do país, Ministro de Estado e representantes de institutos e entidades científicas e culturais, para o Prêmio da Fundação Bunge (antigo Moinho Santista), na categoria Romance, Vida e Obra. O prêmio foi-lhe entregue no dia 26 de setembro, data em que também foi comemorado o aniversário de 50 anos da Fundação Bunge, no Palácio dos Bandeirantes, em solenidade presidida pelo Governador do Estado de São Paulo e presidente honorário da Fundação Bunge, Geraldo Alckmin.
Condecorações
Medalha Mário de Andrade – Governo do Estado de São Paulo; Medalha Mérito Cívico e Cultural – da Sociedade Brasileira de Heráldica de São Paulo; Medalha do Grande Prêmio Literário de Cannes, categoria contos (1969); Medalha do Prêmio Imperatriz Leopoldina, do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo (1969); Ordem do Rio Branco, Comendador (1985); título Personalidade Literária do Ano de 1987, conferido pela Câmara Brasileira do Livro; medalha Ordre des Arts et des Lettres, Chevalier (1998) e Ordem al Mérito Docente y Cultural Gabriela Mistral, Gran Oficial (Chile). Agraciada, em março de 2001, com o título de Doutora Honoris Causa pela Universidade de Brasília (UnB).
Lygia Fagundes Telles tem participado de feiras de livros e congressos realizados não só no Brasil, mas também em Portugal, Espanha, Itália, México, Estados Unidos, França, Alemanha, República Tcheca, Canadá e Suécia, países nos quais foram publicados seus contos e romances.
É membro da Academia Brasileira de Letras, da Academia Paulista de Letras e do PEN Club do Brasil.
Lygia Fagundes Telles nasceu em São Paulo, em 19 de abril de 1923, mas passou a infância no interior do estado, onde o pai, o advogado Durval de Azevedo Fagundes, atuou como promotor público. A mãe, Maria do Rosário de Azevedo (Zazita), era pianista. Algumas das pequenas cidades percorridas nessa infância instável: Sertãozinho, Itatinga, Assis, Apiaí e Descalvado. Voltando a residir com a família em São Paulo, a escritora fez o curso fundamental na Escola Caetano de Campos, e em seguida ingressou na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, da Universidade de São Paulo, onde se formou. Quando era estudante do pré-jurídico, cursou a Escola Superior de Educação Física, da mesma Universidade.
Lygia Fagundes Telles teve um filho do primeiro casamento, o cineasta Goffredo Telles Neto, que lhe deu duas netas, Lúcia Carolina Aidar da Silva Telles e Margarida Goreki da Silva Telles. Divorciada, a autora casou-se com o ensaísta e crítico de cinema Paulo Emilio Salles Gomes, falecido em 1977.
Segundo o crítico literário Antonio Candido de Mello e Souza, no texto “A nova narrativa brasileira”, o romance Ciranda de Pedra (1954) seria o marco de sua maturidade intelectual. Vivendo a realidade de uma escritora do Terceiro Mundo, LTF considera sua obra de natureza engajada, ou seja, comprometida com a difícil condição do ser humano num país de tão frágil educação e saúde. Participante e testemunha deste tempo e desta sociedade, a escritora procura através da palavra escrita apresentar esta sociedade e este tempo envolto na sedução do imaginário e da fantasia.
Em seu romance As Meninas (1973), ela registra uma posição de clara recusa ao regime militar. Em 1976, fez parte de um grupo de intelectuais que foi à Brasília entregar um importante manifesto contra a censura, o Manifesto dos Mil.
Membro da Academia Brasileira de Letras, Lygia Fagundes Telles já foi publicada em diversos países: França, Estados Unidos, Alemanha, Itália, Holanda, Portugal, Suécia, República Checa, Espanha, entre outros –, com obras adaptadas para TV, teatro e cinema.
Prêmios
Prêmio Afonso Arinos, da Academia Brasileira de Letras (1949); Prêmio do Instituto Nacional do Livro (1958); Prêmio Boa Leitura (1964); Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro, por Verão no Aquário (1965); Prêmio do I Concurso Nacional de Contos, do Governo do Paraná (1968); Grande Prêmio Internacional Feminino para Contos Estrageiros, França (1969); Prêmio Guimarães Rosa, (1972); Prêmio Coelho Neto, da Academia Brasileira de Letras, Jabuti e APCA – Associação Paulista dos Críticos de Arte, pelo romance As Meninas (1974); Prêmio do PEN Clube do Brasil, para o livro de contos Seminário dos Ratos (1977); Prêmio Jabuti e APCA, para A Disciplina do Amor (1980); Prêmio II Bienal Nestlé de Literatura Brasileira (1984); Prêmio Pedro Nava, Melhor Livro do Ano, para As Horas Nuas (1989); Prêmio Jabuti, Biblioteca Nacional e APLUB de Literatura, para A Noite Escura e mais Eu (1996); Prêmio Golfinho de Ouro, categoria Literatura, do Conselho Estadual de Cultura do Rio de Janeiro (2000); Grande Prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Arte (2000) e Prêmio Jabuti e APCA, para Invenção e Memória (2001); Prêmio Camões, pelo conjunto da obra, Portugal – Brasil (2005).
Em maio de 2005, no Rio de Janeiro, um júri integrado pelos escritores portugueses Agustina Bessa-Luís e Vasco Graco Moura, pelo angolano José Eduardo Agualusa, pelo cabo-verdiano Germano de Almeida e pelos brasileiros Antonio Carlos Secchin e Ivan Junqueira elegeu Fagundes Telles como a vencedora do Prêmio Camões, o mais importante da literatura em português. Recebeu o prêmio em 13 de outubro de 2005, no Porto (Portugal), no encerramento da VIII Cúpula Luso-Brasileira, que contou com a presença dos presidentes do Brasil e Portugal, Luiz Inácio Lula da Silva e Jorge Sampaio.
Em 5 de agosto de 2005 foi escolhida pelo Grande Júri formado por reitores das principais universidades do país, Ministro de Estado e representantes de institutos e entidades científicas e culturais, para o Prêmio da Fundação Bunge (antigo Moinho Santista), na categoria Romance, Vida e Obra. O prêmio foi-lhe entregue no dia 26 de setembro, data em que também foi comemorado o aniversário de 50 anos da Fundação Bunge, no Palácio dos Bandeirantes, em solenidade presidida pelo Governador do Estado de São Paulo e presidente honorário da Fundação Bunge, Geraldo Alckmin.
Condecorações
Medalha Mário de Andrade – Governo do Estado de São Paulo; Medalha Mérito Cívico e Cultural – da Sociedade Brasileira de Heráldica de São Paulo; Medalha do Grande Prêmio Literário de Cannes, categoria contos (1969); Medalha do Prêmio Imperatriz Leopoldina, do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo (1969); Ordem do Rio Branco, Comendador (1985); título Personalidade Literária do Ano de 1987, conferido pela Câmara Brasileira do Livro; medalha Ordre des Arts et des Lettres, Chevalier (1998) e Ordem al Mérito Docente y Cultural Gabriela Mistral, Gran Oficial (Chile). Agraciada, em março de 2001, com o título de Doutora Honoris Causa pela Universidade de Brasília (UnB).
Lygia Fagundes Telles tem participado de feiras de livros e congressos realizados não só no Brasil, mas também em Portugal, Espanha, Itália, México, Estados Unidos, França, Alemanha, República Tcheca, Canadá e Suécia, países nos quais foram publicados seus contos e romances.
É membro da Academia Brasileira de Letras, da Academia Paulista de Letras e do PEN Club do Brasil.
Fonte: Academia Brasileira de Letras http://www.academia.org.br/
...
A Escola de Morrer Cedo
Fomos morar no Rio, uma cidade nesse tempo tão fagueira e tão amena. Os sambistas cantavam ''a favela dos meus amores'', num tom ainda sentimental. Nem brincando se pensava então no ''crime organizado'' e, embora as desigualdades sociais fossem crescentes, a miséria não estava tão exposta. E os estudantes, embora meio amotinados, fizeram-me um convite lírico, para que eu fosse falar-lhes sobre os românticos.
Tarde azul. E eu ia me debruçar sobre o mais cinzento dos poetas: Álvares de Azevedo, um paulista que detestava São Paulo. E que acabou compondo com Gonçalves Dias, Fagundes Varela e Castro Alves a mais luminosa constelação da nossa escola romântica, batizada por Carlos Drummond de Andrade com um nome de inspiração máxima: a Escola de Morrer Cedo.
No século 19, a garoenta província de São Paulo tinha pouco mais de 15 mil habitantes. O casario pasmado, de austeras rótulas nas janelas baixas e telhados enegrecidos. O trânsito escasso: uma beata de mantilha negra em direção à igreja e um pai de família com o ''cebolão'' preso à corrente do bolso do colete, voltando da farmácia com as últimas novidades da ''corte''. Um burrico com os cestos no lombo, conduzido por um escravo. Os sapatos coaxando no Vale do Anhangabaú. E o silêncio.
Nas noites escuras, acendiam-se os lampiões das ruas, mas, se a noite estava clara, a cidade se iluminava apenas pela luz do luar. Depois da novena, acontecia, às vezes, um bailinho na Sociedade Concórdia. Animado mesmo era o Largo de São Francisco, mas só no período da manhã, quando os acadêmicos de Direito se reuniam no pátio da escola que fora um antigo convento franciscano.
A Escola de Morrer Cedo era freqüentada pelos moços das capas pretas, colhidos em plena juventude pelo famoso Anjo das Asas Escuras: Álvares de Azevedo e Casimiro de Abreu morreram com 21 anos; Junqueira Freire, com 23; Castro Alves, com apenas 24; Adelino Fontoura, com 25; Pardal Mallet e Manuel Antônio de Almeida, 30; Teófilo Dias e Raul Pompéia, 32; Martins Pena, 33; Fagundes Varela, 34; Tavares Bastos, 36; Laurindo Rabelo, 38; e Gonçalves Dias, ''o mais maduro da plêiade'', naquele naufrágio, tinha 41 anos.
Todos escolhidos para patronos das cadeiras da Academia Brasileira de Letras - aliás, quando foi fundada, já estavam mortos (não podendo provocar queixas ou mágoas nas suas escolhas) -, moços, tinham morrido com poucos anos de vida, quase todos ceifados pelo ''Mal do Século'', a tuberculose, numa época em que não havia ainda os antibióticos, e que assim muito matava.
Era a própria mocidade poética paraninfando a imortalidade acadêmica.
Na Europa desse mesmo tempo, o descabelado romantismo já estava cansando. Com o fim do ideal clássico, o homem fora eleito o novo modelo do ideal de beleza. E daí? Esgotada a taça do intimismo lírico, a tendência foi fazer uma pausa na avaliação dos exageros da intuição e da fantasia. Lord Byron e Goethe, Leopardi e Shelley, Heine e Musset, Victor Hugo e tantos outros já davam sinais de enfaro.
Mas aqui, nas lonjuras, a revolução estava apenas começando.
Pronto, eis aí os nossos poetas excitadíssimos, e entre eles o jovem que conhecia várias línguas. Era estudioso e atento, esse pálido estudante de olhar ardente, o Maneco, como Álvares de Azevedo se chamava na família. Morou numa república, mas, segundo a versão familiar, não participou da vida boêmia dessas repúblicas. Era recatado. Contemplativo, escrevia muito, estudava bastante e lia com sofreguidão, mas costumava dormir cedo. Na sua mesa-de-cabeceira, além da Bíblia, livros de Byron e Shakespeare.
Ora, infeliz parecia ser esse Maneco, nas cartas escritas à sua mãe, sobre ''essa província, onde a vida é um bocejar infinito'', mais queixas contra ''o tédio, essa terra de caipiras e de formigas''.
Infeliz o jovem byroniano parecia ser, mas apaixonado? Não tinha namoradas visíveis. Nem invisíveis, segundo testemunho dos poucos amigos, porque quem as conheceu de fato foi Castro Alves.
Medo? Do amor sexual? Quer dizer então que esse Álvares de Azevedo, um poeta tão cheio de ardências, era virgem? ''Virgentíssimo!'', respondeu Mário de Andrade.
Mas existe outra versão, corrente nas Arcadas: Álvares de Azevedo era um fingidor e um sonso. Participava das maiores farras. E depois escrevia bonzinho para mamãe, no Rio, chegando até a confessar que fizera o sinal da cruz na porta das Gomides, porque essas senhoras tinham má reputação.
O poeta Paulo Bonfim aceita as duas teses: a do romântico casto e a do boêmio pulador de janelas e muros para divertir-se nas festinhas secretas da Rua da Palha ou nos descaminhos das serenatas. ''Eu sou as duas coisas juntas'', confessava o ídolo Byron.
Maneco estava de férias no Rio quando de repente se sentiu mal. Desconfiou-se da tuberculose, com ''pulmões afetados'', como era moda na época. Mas é operado de um tumor na fossa ilíaca, numa cirurgia sem anestesia e sem um gemido, como acontecera com Castro Alves, que, sem nenhum anestésico, também não gemera naquela amputação do pé atingido por um tiro de espingarda.
Eram dois moços das capas pretas e da antiga lição greco-romana do estoicismo, ah, essa Escola de Morrer Cedo.
No presságio de sua morte, e sabendo que morria muito jovem, Maneco quer poupar a mãe e pede-lhe que saia do quarto do hospital. E aperta a mão do pai: ''Que fatalidade, meu pai!''
Jornal do Brasil (Rio de Janeiro) 25/05/2005
...
Parabéns Lygia! Para bom entendedor, meia palavra basta! Permita-me destacar : " Na Europa desse mesmo tempo, o descabelado romantismo já estava cansando. Com o fim do ideal clássico, o homem fora eleito o novo modelo do ideal de beleza. E daí? Esgotada a taça do intimismo lírico, a tendência foi fazer uma pausa na avaliação dos exageros da intuição e da fantasia. Lord Byron e Goethe, Leopardi e Shelley, Heine e Musset, Victor Hugo e tantos outros já davam sinais de enfaro.Mas aqui, nas lonjuras, a revolução estava apenas começando.'
ResponderExcluirMaria Granzoto
qual é o nome da universidade que ela se formou?
ResponderExcluirLígia na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, da Universidade de São Paulo, onde se formou. Quando era estudante do pré-jurídico, cursou a Escola Superior de Educação Física, da mesma Universidade.
ResponderExcluirnão estou satisfeita com isso,não tem o que eu quero
ResponderExcluirPrezada Talita! Infelizmente um blog não é uma enciclopédia, nem um livro que divulga o âmago de dados dos escritores. Lamento a sua insatisfação, mas persevere na busca! Quem sabe você encontre o que busca!
ResponderExcluir